Já falei algumas vezes do meu enteado por aqui. O conheci
logo no inicio do namoro com o pai dele , o Yuri tinha 7 anos na época, ele não
era de falar com praticamente ninguém,mas quando nos conhecemos a empatia foi
quase que imediata,respeitei o tempo dele e isso fez com que ele se soltasse
rápido.
Quando ele sabia que eu estava na casa do pai dele vinha
correndo da casa da avó ficar conosco.
Eu nunca tinha namorado um cara com filho e conhecia algumas
pessoas que afirmavam que não dava certo,também tinha medo ,até que conheci o
Yuri.No inicio eu não tinha muita noção de qual seria meu papel naquela
relação,pois ele tinha pai e mãe, que pensavam totalmente diferente de como criá-lo
e eu pensava que uma terceira pessoa só
iria deixar as coisas mais confusas. O próprio Yuri resolveu a situação,
começando dizer que eu era a sua mãe 2 ou mãe emprestada ou seja longe da mãe
dele eu passava a ser a mãe dele.
Ele sempre foi uma criança ótima, na pré-adolescencia esta
apresentando um pouco de trabalho,mas o que não o torna menos adorável, só mais
difícil de lidar,nessa fase creio que estou como a maioria das mães de adolescentes,
sem saber o que fazer,mas mesmos nas teimosias, tenho que admitir, ele tem opinião
própria,mesmo que as vezes erradas.
Com o Yuri aprendi a ser mãe ,pois vivenciei de verdade o
que é participar e influenciar na educação de uma criança, com o tempo percebi
que muito dos comportamentos dele que eu achava inapropriados eram estimulados
por mim mesma e tive que me policiar ,tive que ser rígida as vezes e tive que
prender a respiração varias vezes quando parecia que ele iria chorar depois de
um sermão.
O que me alegra é que não importa as dificuldades, como
temos dialogo, ele sabe que eu o amo muito.
Não sei se alguém por aqui já teve a experiência de chegar
em uma família já formada, nos dias de hoje em que o divórcio esta mais comum é
normal esse tipo de situação, eu sei que para muitas foi muito difícil e que
dei muita sorte com o filho emprestado que tenho,mas se a criança te ajuda,não
seja como algumas mulheres por ai,não veja na criança a mãe dele, ele é um indivíduo e se demonstra carinho por você é real,aproveite isso.
Não gosto do termo filho dos outros, já sou mãe, mãe
emprestada, mãe 2, mas mãe. Não importa se não temos laços de sangue, estamos
unidos pelo coração.
Até logo!^^
Que depoimento bonito, July!
ResponderExcluirNunca namorei um cara que tivesse filhos. Tentei me colocar no seu lugar e acredito que no primeiro momento não tenha sido fácil, tão pouco agora, mas o fato é que quando há amor as coisas se tornam menos pesadas.
Que vocês mantenham a harmonia e o amor. =)
Beijos,
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Amiga amiga lindo texto sobre você, quando DEUS que
ResponderExcluiré assim o importante é o amor eterno.
Blog: http://arrasandonobatomvermelho.blogspot.com.br
Que fofo ♥ é bom quando quando a criança já vai com a nossa cara né, ainda mas quando é filho de namorado ou esposo, e em vez de madrasta tinha que ser boadrasta né kkkkkk
ResponderExcluirBeijinhos
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Que belo relato familiar..amei e não é todo mundo que pensa assim.
ResponderExcluirAbraços.Sandra
Muito bacana você esta compartilhando essa experiencia aqui
ResponderExcluirParabéns
Beijos
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Oi,
ResponderExcluirGostei bastante do seu depoimento e ainda mais pelo modo que você lidou com tudo isso.Parabéns :)
Páginas em Preto
Beijos
Passando para te desejar uma ótima sexta.
ResponderExcluirAbraços.Sandra